O turismo de pesca esportiva tem se consolidado como uma das grandes apostas do ecoturismo no Brasil, se destacando por sua capacidade de gerar renda enquanto preserva os ecossistemas aquáticos.
O país, com sua enorme biodiversidade, é um dos destinos mais procurados por praticantes dessa modalidade em todo o planeta, que, ao contrário de outras modalidades, foca 100% na preservação ambiental.
O crescimento do turismo de pesca esportiva
Foto: Antônio Neves / Agro.
A pesca esportiva no Brasil movimenta cerca de R$10 bilhões anuais, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Pesca (Abipesca).
O mercado é impulsionado pela crescente busca por experiências autênticas, onde os turistas se conectam diretamente à natureza, em momentos únicos para quem os vive, com destaque para viagens até biomas como a Amazônia, Pantanal e Cerrado.
Além disso, a prática sustentável da pesca esportiva ajuda a manter o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, respeitando os ciclos naturais e garantindo que, quando o turista retornar ao local, haverão ainda mais peixes para serem pescados e soltos.
Sustentabilidade no turismo de pesca esportiva
Foto: Fish TV / Natureza Urbana.
A pesca esportiva contribui diretamente para o ecoturismo sustentável, gerando uma rede de negócios que envolve desde pequenos guias até grandes empresas de turismo.
A conscientização ambiental dos turistas, que buscam respeitar os recursos naturais, acaba se tornando um fator essencial para a conservação das espécies e o fortalecimento das economias locais.
No entanto, o desafio aqui é equilibrar essa rentabilidade com práticas sustentáveis para garantir que, realmente, todos os tipos de turismo de pesca não causem danos ao meio ambiente.
O papel do Festuris na promoção do turismo sustentável
Foto: Divulgação.
Eventos que trabalham pela preservação, como o Festuris, mais efetiva feira de negócios de turismo das Américas, têm sido fundamentais na promoção de práticas sustentáveis dentro do setor.
Na edição de 2024, realizada em Gramado, Rio Grande do Sul, por exemplo, a sustentabilidade foi um dos temas centrais, com a apresentação de inovações tecnológicas para otimizar a gestão dos recursos pesqueiros. Empresas e destinos turísticos discutiram formas de integrar a pesca esportiva ao conceito de turismo verde, promovendo a preservação e gerando novos negócios, especialmente nas comunidades locais.
Mas, apesar do crescimento do setor, o Brasil ainda enfrenta desafios em relação à pesca predatória e práticas ilegais que afetam a biodiversidade.
No entanto, o mercado de pesca esportiva está em constante crescimento, especialmente à medida que os turistas se tornam mais conscientes da necessidade de proteger o meio ambiente. Iniciativas para monitorar ecossistemas, como o uso de tecnologias de rastreamento de espécies e análise de qualidade da água, incentivados pelo Festuris, são essenciais para garantir que o setor cresça de maneira responsável.
O futuro deste mercado
Foto: Fish TV / Slow Fishing.
O futuro do turismo de pesca esportiva no Brasil está totalmente ligado à preservação dos recursos naturais. À medida que o mercado cresce, é fundamental que práticas responsáveis se mantenham no centro das políticas públicas e privadas.
O Festuris, ao longo de todas as suas edições, vem demonstrando como a colaboração entre empresas, governos e organizações pode criar soluções inovadoras para um turismo mais sustentável, garantindo que a pesca esportiva seja uma ferramenta de conservação e desenvolvimento econômico, sem comprometer o meio ambiente.
A combinação de rentabilidade e preservação virou uma necessidade real para que o Brasil continue a ser líder mundial em biodiversidade e um destino referência para o ecoturismo.
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