Seria este o maior dourado da minha vida? Tudo indica que sim. E a história não foi nada fácil.

Entre perdas, chuva e tensão no barco, o troféu apareceu quando ninguém mais esperava.

Por Laís Vanessa - 10/04/2025 em Notícias / Turismo

A pescaria já tinha virado novela. E não uma novela das leves. Era drama puro. Reviravolta climática, frustração, tensão no barco e até coração apertado depois de perder um peixe gigante já do lado da embarcação.


Era para ser mais um dia de gravação na Pousada Gêmeos Pesca Esportiva, mas o destino tinha planos maiores. Bem maiores. Literalmente.


Eu já estava algumas boas jornadas na água com o guia Carlos Torres, experiente e calmo como poucos. Mas nem toda paciência do mundo parecia ajudar. O rio, em sua sabedoria selvagem, tinha mudado. Choveu. O vento virou. A correnteza cresceu. E, com ela, o humor dos peixes. Quem pesca sabe: quando o rio muda, tudo muda.



Até que, em meio à calmaria que veio depois de um dia todo de chuva e vento…já no final de mais um dia tenso, o silêncio da água foi interrompido. A linha esticou. A vara envergou. O coração acelerou. E ali estava ele: o maior dourado que já fisguei na vida.


Um verdadeiro troféu vivo, entre 18 e 20 quilos, que chegou para coroar dias difíceis com uma recompensa digna de quem insiste, acredita e não desiste.


O momento foi intenso. Eu tremi. A briga foi longa, sofrida, pesada. Mas o dourado veio. Brilhou. Mostrou sua força e beleza. E, como manda o respeito da pesca esportiva, voltou para o rio, livre, forte e ainda mais lendário.



Para mim, foi um recorde. Um marco. Um daqueles momentos que a gente guarda para sempre.


Na pesca, como na vida, às vezes a melhor parte vem depois do vendaval. E este dourado, ah... ele não veio apenas como peixe. Veio como resposta.




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