Barra do São Manoel e o turismo

Comunidade quer promover turismo sustentável no sul do Amazonas. Região já recebeu programas da Fish TV

Por Fish TV - 25/05/2016 em Notícias / Turismo

Os moradores da Barra de São Manoel, uma pequena comunidade ribeirinha do sul do Amazonas, localizada na confluência dos rios Teles Pires e Juruena, onde se forma o Tapajós, já estão acostumados com o turismo de pesca esportiva. Estão acostumados também com os programas da Fish V, que por diversas vezes já estiveram no lodge flutuante Ecolodge da Barra.

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Agora, além da pesca esportiva, a região deve receber um projeto de implantação do turismo sustentável no interior da floresta, junto ao Parque Nacional do Juruena e o Mosaico do Apuí, áreas protegidas que possuem grande potencial turístico.

Na última semana, um grupo de empreendedores do turismo de São Paulo foi até a comunidade para ver de perto as atrações turísticas daquela região. Eles conheceram e aprovaram as trilhas, passeios e serviços e prometeram atrair turistas, gerando de renda para a comunidade.Os visitantes foram acompanhados por técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Amazonas.

Durante a visita, os operadores de turismo viram importantes atrativos naturais como a cachoeira do Roncador, o Morro de São Benedito e os rios Tapajós, Juruena, Teles-Pires e Bararati. Também conheceram a produção de farinha, o artesanato local e áreas de extrativismo de castanha.

"Temos experiência com turismo de pesca, mas com turismo da base comunitária foi a primeira vez. Ficamos o tempo inteiro com os turistas e nos sentimos protagonistas, nos sentimos parte do processo. Desde que o pessoal chegou na pista de pouso, foi a gente que recebeu", disse Luís Mendes, morador da comunidade.
Proteção 

A ideia é que, no futuro, uma parte do Parque Nacional do Juruena seja aberta à visitação pública, aliando uma vocação natural daquele território com a conservação da floresta e com a necessidade de geração de renda dos moradores da comunidade.

Quando o projeto estiver em pleno funcionamento, ele vai ajudar a proteger mais de 3 milhões de hectares de floresta amazônica, pouquíssimo explorada, mas ameaçada nas suas redondezas, por garimpo, grilagem e desmatamento ilegal.

Em breve mais informações.

Fonte: WWF Brasil
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