Com frases como “Adie, mas não cancele, o turismo depende de
todos nós”, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) criou uma
campanha para apoiar o ramo turístico. A iniciativa pede a colaboração dos
turistas para adiar as viagens, dando assim oportunidade para as empresas do
segmento possam se reorganizar nessa fase e manter os empregos. De acordo com a
Abav, o turismo emprega hoje cerca de 2,9 milhões de profissionais no Brasil.
Dados apurados pela Associação indicam que março apresentou uma taxa de cancelamento de viagens de
85%. Nesse mesmo mês em 2019, o faturamento do setor foi de R$ 19,2 bilhões. As entidades do segmento se reuniram para solicitar apoio ao Ministério do Turismo para viabilização de medidas urgentes com a intenção de reverter esse cenário de crise.
Entre as solicitações está a disponibilização de linha de crédito especial na Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para as empresas de turismo, com carência para início do pagamento de no mínimo seis meses. Na lista, ainda há a aprovação de decreto para postergar o pagamento de impostos relativos à folha de pagamento, também por seis meses, desde que quitados no exercício de 2020.
O setor também pede a liberação do saque do FGTS para funcionários de empresas que exerçam atividade
turística, a redução do IRRF a 0% nas remessas para pagamentos de serviços turísticos ao exterior e também o parecer favorável do Ministério da Justiça em relação à remarcação de viagens contratadas pelo consumidor, frente ao cancelamento e devolução de valores.
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