Após ser remarcada por várias ocasiões, a segunda audiência de conciliação entre Estado e União para a lei mato-grossense conhecida como “Transporte Zero”, aconteceu no último dia 2. Porém, o seu desfecho não agradou nenhum dos lados, já que a audiência, realizada no Supremo Tribunal Federal, terminou sem acordo, mais uma vez.
Opositores são a favor da liberação da a pesca de 100 espécies, mas a Fish TV sempre reforça que entende que essa flexibilização vai de total desencontro à sustentabilidade.
Futuro da pesca esportiva nas mãos do STF. Foto: Reprodução / Prefeitura de Três Lagoas.
Mediada pelo ministro do STF, André Mendonça, a segunda audiência ainda teve como proposta uma flexibilização ainda maior, onde opositores da lei solicitaram que outras quatro espécies ainda poderiam ser liberadas, juntas das outras 100 anteriores: tucunaré, pintado, trairão e piraputanga.
O governo federal propôs a suspensão da lei até que estudos técnicos sejam concluídos, o que foi rejeitado pelo governo do estado do Mato Grosso.
Com a conciliação sem sucesso, o ministro André Mendonça vai enviar os processos acerca da validade da lei para a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal deverá tomar a decisão em breve.
Opositores pedem a liberação de mais de 100 espécies. Foto: Reprodução / Rádio Caçula.
O governo mato-grossensse defende que a lei garante a preservação das espécies e estimula a prática da pesca esportiva e do turismo, ideais também defendidos, firmemente, pela Fish TV.
Para todos que são a favor da pesca esportiva e da proteção do meio ambiente, é de extrema importância ficar atento ao andamento dessa pauta, já que ela pode mudar o futuro da pesca esportiva no Mato Grosso.
Por que é importante se posicionar a favor do “Transporte Zero” e contrário à sua flexibilização?
Transporte Zero defende a vida dos nossos rios. Foto: Reprodução / Fish TV.
Bom, estudos já comprovaram que, se a lei do Transporte Zero permanecer como ela de fato é, proibindo o transporte, comércio e o armazenamento de pescados no estado, os números de turismo de pesca esportiva podem ser recordes, arrecadando até R$2 bilhões nos próximos anos, atraindo ainda mais apaixonados pelo pesque e solte para a região, gerando muito mais emprego e renda.
Por exemplo, a Fish TV, além de defender a pesca esportiva em todas as ocasiões, também apoia a prática da aquicultura, que produz pescados para consumo e não retira espécies de sua natureza. Tanto a aquicultura quanto a pesca esportiva, são práticas sustentáveis, criadas para cuidar de toda a natureza em que vivemos.
Tendo isso em vista, retirar 100 ou mais espécies de peixes da lista de proteção é uma proposta que vai totalmente de desencontro às ideias de proteção ambiental, sem contar que não gera nada de riqueza como a pesca esportiva.
Com a lei do Transporte Zero, geração de emprego e renda pode atingir números recordes no estado. Foto: Reprodução / Fish TV.
Por exemplo, com leis como essa, as pessoas passam a cuidar mais dos rios e a ter mais renda, trazendo enormes resultados para a população.
Com competições de pesca esportiva, a montagem de estruturas e fomento do comércio local, a atividade passa a ser muito mais lucrativa.
Existem casos de pessoas que, por conhecer muito bem os rios, passaram a ser guias de pesca esportiva, por exemplo, e acabaram ganhando salários muito mais altos do que tinham anteriormente.
Além de que o ser humano precisa, urgentemente, criar hábitos sustentáveis, já que passamos anos e anos sem dar a atenção devida a esse tema.
Por isso, vamos sempre apoiar as práticas de Cota Zero.
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