Agora é hora de aquecer o mercado do pesque e solte! Em outubro, entramos na chamada ’temporada de pesca esportiva’. Se você é um daqueles pescadores que não tem preferência definida de espécie e tem o desejo de aproveitar a sua pescaria da melhor forma possível, apoiado ainda nas melhores condições do clima, este é o período mais indicado.
Indo até março do ano que vem, a temporada atrai ainda mais pescadores esportivos para os pontos altos da pesca, fazendo movimentar a nossa economia cada vez mais.
No nosso país, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae, o esporte faz movimentar cerca de 1 bilhão de reais todos os anos. Isso tudo alinhado ao seu grande número de adeptos, sendo o segundo esporte mais praticado do país, perdendo apenas para o futebol.
Com a procura cada vez mais profunda por tudo que envolve o pesque e solte, esses números tendem a aumentar. Mesmo o Brasil sendo considerado o melhor país do planeta para a prática, outros países já movimentam valores ainda mais altos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a pesca amadora faz girar cerca de 24 bilhões de dólares. Os valores são altos mas devem crescer com o passar dos anos, tudo por tudo.
Nosso país, por exemplo, possui mais de 35 mil quilômetros de vias para navegação e 8.500 quilômetros de costa, oferecendo todos os tipos de opções para se capturar e soltar o peixe com vida.
Porém, quando falamos em fomento da economia nacional, não estamos falando apenas de números. A pesca esportiva tem uma influência direta na vida das populações que vivem próximas às áreas aptas para essa atividade, gerando emprego e renda.
Alinhado ao esporte, o que também cresceu foi o setor náutico. De acordo com a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Seus Implementos, a Acobar, o setor passou, no ano passado, para R$1 bilhão em arrecadamento de impostos e gerou cerca de 100 mil novas vagas de trabalho, tanto diretamente, quanto indiretamente.
Mesmo se a gente sair do contexto nacional e começar a analisar, diretamente, os estados brasileiros, também iremos reparar uma crescente. De acordo com dados da Amazonastur, empresa amazonense de turismo, só no ano passado, pescadores esportivos investiram mais de 120 milhões de reais no estado.
Deu para perceber que, não importa o setor. A pesca esportiva tem um impacto gigantesco em todo o giro de mercado, crescendo no mundo dos esportes e das finanças.
É preciso, agora, ficar ainda mais ligado aos números, já que a procura por esse paixão, que já é muito alta, vai disparar.
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