Cada vez mais, vemos ações pensadas e realizadas pelo bem da preservação ambiental. Agora, um novo projeto pretende fazer a avaliação das áreas onde vivem os peixes do Rio Araguaia, um dos principais rios do país, que banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará.
Além de toda a sua importância para o meio ambiente, o Rio Araguaia também é um dos mais procurados quando o assunto é a prática da pesca esportiva, atraindo milhares de turistas todos os anos.
Na semana passada, o professor e pesquisador Dilermando Lima deu uma entrevista ao podcast Semana7, um portal de notícias do Vale do Araguaia, onde explicou quais são as ideias centrais do projeto e a razão pela qual ele foi planejado.
Professor explicou como o projeto vai funcionar. Foto: Reprodução / Podcast Semana7.
Segundo o professor, o projeto será financiado pelo Ministério de Pesca e Aquicultura, tendo o apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso, da Universidade Estadual de Goiás, da Neotropical Consultoria e do Projeto Piraíba.
O objetivo é que, com a avaliação dessas áreas onde vivem os peixes do rio, os pesquisadores possam ter uma maior noção a respeito do comportamento das espécies de peixes, podendo criar melhores medidas de preservação sobre cada uma delas.
Preservação das espécies é o grande foco dos pesquisadores. Foto: Reprodução / Personal Pesca.
De acordo com Dilermando Lima, tudo será levado em consideração: onde o peixe se alimenta, onde se reproduz, como a pesca influencia no seu habitat, entre outos fatores.
Os pesquisadores irão marcar alguns destes exemplares com um rádio transmissor, que vai monitorar toda a sua movimentação e rotina nas águas do Araguaia. Isso tudo, obviamente, sem nenhum incômodo para o animal, respeitando cada exemplar, para o bem de sua preservação.
Projeto tem objetivo de fomentar a pesca esportiva
Piraíba é uma das grandes atrações do Rio Araguaia. Foto: Reprodução / Marcelo Korn.
De acordo com o professor e pesquisador, o projeto chega para fazer com que o Rio Araguaia tenha cada vez mais peixes para serem pescados esportivamente.
Lutando pela sua reprodução e proteção, o projeto quer que a prática do pesque e solte se intensifique. Porém, segundo Dilermando, o desejo dos idealizadores do projeto é que o pesque e solte seja feito da maneira correta.
Por isso, os pesquisadores também realizarão ações para ensinar as melhores práticas do esporte ao guias de pesca da região.
Reforçando as boas práticas da pesca esportiva, eles vão mostrar as melhores maneiras de manejo e soltura, pensando sempre no bem-estar do animal.
No podcast citado, o professor comentou como a união desses pensamentos sustentáveis pode ser bom para toda a natureza.
“A minha melhor e maior alegria como pesquisador é saber que meu trabalho vai possibilitar que tenha peixes no rio para as pessoas pescarem”, comentou.
Cuidar das espécies resulta em um movimento gigantesco no mercado da pesca esportiva. Foto: Reprodução / Personal Pesca.
A ideia deve sair do papel em breve, e logo poderemos perceber, na prática, os benefícios que ele trará.
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