Um dos integrantes do projeto para proteção do tatu-canastra no Pantanal brasileiro, o francês Arnaud Desbiez, recebeu o prêmio britânico Whitley, uma das maiores honrarias da área ambiental no mundo. Desbiez trabalha no Pantanal do Mato Grosso do Sul, uma das maiores áreas úmidas do mundo, na proteção do tatu-canastra (Priodontes maximus). O animal é um dos mamíferos mais antigos do mundo, e é conhecido como fóssil vivo. O prêmio foi entregue a ele e a outros seis ambientalistas na Sociedade Real de Geografia em Londres pela princesa Anne, filha da rainha, patrona da Fundação Whitley. Outros projetos de conservação da Índia, Nigéria, Colômbia, Indonésia e Filipinas foram premiados.
O francês, que já trabalhou em um zoológico, criou em 2010 seu programa para a proteção e a pesquisa desta espécie, raramente vista em liberdade. A campanha fez com que "cerca de 65.000 pessoas da região se envolvessem diretamente em campanhas de sensibilização" sobre o perigo de extinção deste animal "e as autoridades do estado de Mato Grosso do Sul selecionaram o tatu gigante como um indicador para a criação de áreas protegidas".