Pesquisa no MS quer provar escassez do dourado nos rios Paraguai e Paraná

Há 5 anos com pesca proibida, estudo tem objetivo de justificar proibição, mostrando a falta do peixe nessas águas e as melhorias nesse período.

Por Marcelo Telles - 02/11/2024 em Notícias / Meio Ambiente

A pesca do peixe dourado é proibida em Mato Grosso do Sul há mais de cinco anos, devido à legislação aprovada pelo governo do estado para sua proteção. Com a proibição prestes a completar seis anos, está sendo iniciada uma pesquisa para avaliar a presença da espécie nos rios da região. A informação é do Campo Grande News.


Atualmente, de acordo com os dados levantados pelo veículo de comunicação do Mato Grosso do Sul, ainda não existem dados científicos que comprovem, totalmente, a escassez da espécie.


Assim, o objetivo do estudo, que será financiada pelo Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), é esclarecer essa questão, analisando como o dourado de água doce se distribui nos rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai e do Paraná.


Pesquisa vai atualizar os dados do dourado nesses rios. Foto: Reprodução / ECOA.org. 


Em comunicado oficial, o Imasul destacou que "os resultados da pesquisa serão essenciais para a formulação de políticas públicas e estratégias de manejo sustentável, com o objetivo de preservar a biodiversidade e equilibrar as atividades pesqueiras na região".


O instituto também mencionou que pretende formalizar um termo de parceria com universidades e a Embrapa para dar início ao estudo, embora não tenha revelado o custo do projeto nem a data de início.



Pesca da espécie continua proibida e pode ser prorrogada, dependendo do resultado do estudo. Foto: Marcos Maluf. 


Ainda de acordo com o Campo Grande News, a pesquisa, além de ser financiada pelo Imasul, será realizada em parceria com pesquisadores do Bioparque Pantanal, além das universidades UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UFGD (Universidade da Grande Dourados) e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). A UEM (Universidade Estadual de Maringá) também poderá colaborar.


A pesca do dourado permanece proibida até 31 de março de 2025, mas essa restrição pode ser estendida até a conclusão da pesquisa. 




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