O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) acaba de anunciar o apoio a três novas unidades de conservação. A medida permite que as áreas contempladas elaborarem plano de manejo, realizem reuniões do conselho e providenciem proteção e aquisição de equipamentos para consolidação da proteção ambiental.
As UCs que entraram para a lista são a Reserva Biológica do Guaporé e o Parque Nacional Pacaás Novos, em Rondônia, e o Parque Nacional do Monte Roraima, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.
A decisão ainda implica positivamente na meta da Arpa. O programa previa apoiar 60 milhões de hectares, e agora as 117 unidades de conservação já somam 60,7 milhões de hectares.
Nesta quinta-feira (10), também foi oficializado o Acordo de Cooperação entre o estado de Roraima e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) para a implementação das ações do Programa Arpa. Entre as ações, está a elaboração de estudos necessários à criação de seis novas unidades de conservação no estado.
O QUE É ARPA
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e executado em parceria com agências de áreas de proteção federais e estaduais, instituições privadas e sociedade civil, o Arpa é gerenciado financeiramente pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a partir de recursos do Global Environment Facility (GEF). O GEF é um programa do governo da Alemanha (KfW), da Rede WWF, Moore Foundation e do Fundo Amazônia, por meio do BNDES, além de empresas como a Anglo American. A consolidação do programa Arpa significa a implantação de uma estrutura mínima de gestão que garanta a integridade das unidades de conservação no curto prazo e viabilize o planejamento a médio prazo. Com isso, essas áreas podem cumprir as finalidades para as quais foram criadas.