Segundo o que foi divulgado pela Prefeitura de Rio Branco, capital do estado do Acre, o rio que leva o nome do estado teria sofrido uma grande contaminação, causando a morte de diversos exemplares de arraias, jundiás, mandis, bodós (cascudos) e caranguejos.
Ainda há muitas dúvidas sobre a origem da morte de milhares de peixes no Rio Acre, que se estende por cerca de 50 quilômetros, desde o Igarapé Judia, no Segundo Distrito da capital, até a principal fonte de água do estado, na área do Quixadá.
Imagens de vários animais mortos foram captadas por fotógrafo da região. Foto: Val Fernandes / Assecom Rio Branco.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, disse que dará a resposta que a população precisa, o quanto antes. De acordo com a Prefeitura de Rio Branco, nada ficou livre da contaminação, e a água continua a exalar um forte odor.
O prefeito Bocalom disse que irá identificar os responsáveis, e que eles serão punidos conforme a legislação. Ele ainda disse que a prefeitura tem consciência de que a contaminação foi intensa, sendo muito triste observar, por exemplo, jaús de 12 a 15 quilos mortos.
“Isso é muito triste e nos preocupa bastante. É importante não usar essa água para nada e não se aproximar dos peixes mortos. Vamos esperar o laudo técnico para entender melhor a situação”, comentou o prefeito.
Muitos caranguejos também apareceram mortos. Foto: Val Fernandes / Assecom Rio Branco.
Segundo a prefeitura, cinco equipes de fiscais estão navegando pelo leito do Rio Acre em busca das causas do incidente e de possíveis responsáveis. Eles alertaram a população local para que não utilizem a água do rio em hipótese alguma, evitando banhos e o consumo de qualquer pescado na região.
De acordo com especialistas, o laudo deverá apresentar um diagnóstico preciso em até 30 dias.
Prefeitura especula que contaminação pode ter sido um crime ambiental. Foto: Val Fernandes / Assecom Rio Branco.
Para denúncias de crimes ambientais na capital acreana, é disponibilizado um telefone (68 3212-7466), que funciona 24 horas, além de um serviço pelo WhatsApp, onde as pessoas podem enviar vídeos e fotos junto com as denúncias.
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