Divulgada na última quarta-feira (17) pelo Ministério do Meio Ambiente, a nova lista nacional de espécies ameaçadas de extinção, inclui 395 espécies, e 88 animais não fazem mais parte do grupo em risco de desaparecer da natureza. Ao todo o relatório possui 698 animais.
A lista é dividida em três categorias que vão orientar as ações de proteção do plano nacional de recuperação da fauna. O grupo que mais consta na lista foi o dos invertebrados terrestres, com 148 espécies, seguido das aves (100), dos répteis (62), mamíferos (55) e anfíbios (30). As aves são as mais ameaçadas, com 234 espécies na lista.
Segundo o Ministério, uma das causas para o aumento no risco de extinção de espécies da fauna se deve à expansão agrícola e urbana, aos grandes empreendimentos e assentamentos, à poluição, às queimadas, ao desmatamento e às espécies invasoras.
Dados referentes às espécies de peixes ameaçados também foram divulgados. No total, 82 espécies de peixes ou invertebrados aquáticos saíram da lista dos ameaçados de extinção e 325 entraram na classificação, aumentando para 475 o número de espécies ameaçadas. O Ministério diz que o principal motivo para a ameaça às espécies de peixes continentais é a perda de habitat, enquanto o fator responsável para o aumento do risco às espécies marinhas é a sobrepesca.
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