No início desta semana, o governador do Amazonas, Wilson Lima, decretou estado de emergência ambiental. A ação, que vai permanecer durante 90 dias corridos, foi tomada por conta dos focos de queimadas no Amazonas neste mês de setembro, que alcançou o número assustador de 3.925 pontos, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe.
A Secretaria de Meio Ambiente irá coordenar a ação da medida com os diversos órgãos, troçando metas e estratégias em combate a esses malefícios naturais. Para a atuação de profissionais para tal, o governador do Amazonas liberou verba de R$1,1 milhão.
O decreto, porém, abrange alguns municípios específicos, e é colocado em prática para que os impactos das ações humanas contra a natureza sofram uma redução drástica e rápida. Entre estes eventos, podemos citar o desmatamento ilegal, além das queimadas.
Os municípios amazonenses em que o decreto terá impacto são: Apuí, Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá, Canutama, Lábrea, Boca do Acre, Tapauá e Maués; além de Iranduba, Novo Airão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro Castanho, Autazes, Silves, Itapiranga, Manaquiri e a própria capital, na Região Metropolitana de Manaus.
Cada município, porém, contará com suas próprias equipes para o apoio ao decreto. Mais de 150 brigadistas combaterão os focos de queimadas no “arco do desmatamento”, região sul do Amazonas.
O estado amazonense já soma, neste ano de 2023, 11.736 pontos de queimada, também de acordo com o Inpe.
para comentar