Pesquisa destaca peixes que podem machucar pescadores

Estudo da Unesp aponta as principais espécies responsáveis por machucar os pescadores e os tratamentos para os acidentes

Por Fish TV - 18/10/2016 em Notícias / Geral

Um estudo realizado na Faculdade de Medicina (FM) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu apontou os principais peixes responsáveis por acidentes com pescadores de áreas do baixo curso do rio Tietê.  A pesquisa também avaliou os tratamentos populares usados nos ferimentos. A autora da tese de mestrado, Isleide Saraiva Rocha Moreira, ressalta a importância do trabalho. "Precisamos levantar informações sobre quando, como e porque acontecem esses acidentes e, principalmente, fornecer as medidas de tratamento imediato para alívio da dor". 

Armau é uma das espécies que pode ser perigosa para os pescadores | Foto: Divulgação


Segundo a pesquisadora, os peixes que apresentaram potencial de causarem acidentes foram: armaus, corvinas, dourados, piranhas, traíras e tucunarés (peixes traumatizantes) e mandis, pintados e arraias (peçonhentos). Ela ressalta que os imprevistos traumáticos ocorrem por meio de mordidas, ferroadas, espículas e raios de nadadeiras de peixes. Já os peixes peçonhentos, quando apresentam toxinas nos ferrões da cauda (arraias) ou nos ferrões peitorais (pintados e mandis), causam dor intensa e necrose da pele. Outro dado importante é que após o acidente a maior parte dos pescadores não faz tratamento. 

Isleide, que também atua como enfermeira, explica que as medidas utilizadas em acidentes traumáticos, em que não há ação de veneno, são lavar muito bem o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde. Nos acidentes por peixes peçonhentos, a ação mais importante é controlar a dor violenta que o veneno causa. Segundo ela, nestes casos é preciso imergir o local afetado em água quente a 50º C de 30 a 90 minutos, além de ir em um médico. Para mais informações sobre a pesquisa entre em contato pelo telefone (18) 996303557 ou pelo e-mail lerocha_moreira@hotmail.com.

Fonte: Unesp
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