O Brasil, país com o maior número de espécies de peixes de água doce do mundo, tem grande parte desse total de exemplares situado no Pantanal. Nos rios e lagos pantaneiros, já foram mapeadas mais de 300 espécies de peixes. E no Dia do Pantanal, comemorado hoje, 12 de novembro, vamos falar sobre alguns dos troféus que vivem nesse bioma.
Entre os exemplares mais cobiçados estão o pacu e o dourado, mas sobre essas espécies já falamos em outras matérias que você pode ler clicando aqui e aqui. Além desses peixes, também se destacam a cachara, a piranha e o palmito.
Mas de todas as pescarias e troféus pantaneiros, hoje escolhemos falar sobre três especialmente comuns no Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul: surubim pintado, a cachorra e o piauçu.
Surubim Pintado
Peixe de couro, com barbilhões longos e achatados, corpo comprido, cabeça grande e dentes que lembram verdadeiras lixas, esse exemplar chega a alcançar mais de 1,50 m de comprimento e 50 kg.
Com uma coloração que vai do cinza escuro ao cinza claro no ventre, esse exemplar tem típicas pintas pretas que dão o nome popular à espécie. Quanto à alimentação, o pintado come outros peixes menores, desde lambaris, piaus, curimbatá, muçum, tuvira até o minhocuçu.
Como normalmente vivem em locais de águas fundas e paradas, uma boa pedida para esse tipo pescaria é usar iscas de fundo, mas também é possível pescar esses gigantes de couro com iscas de meia-água.
Os apresentadores de Biopesca, Destinos e Pasión por la Pesca já fizeram pescarias de pintados em diferentes regiões do pantanal, desde o Mato Grosso do Sul, Mato Grosso até Goiás.
Cachorra
Peixe de escamas de médio porte, um corpo alto e comprimido e com coloração prateada, a cachorra tem uma característica marcante: a boca com dentes afiados. Com nadadeiras peitorais grandes, esse troféu pode alcançar de 30 cm até 1 m de comprimento e até 8 kg.
São peixes de meia-água, vivem em locais de corredeiras, riachos e saídas de corixos, que são canais que ligam as águas de baías, lagoas, alagados com os rios próximos. Na pescaria, são muito esportivas e costumam saltar quando são fisgadas. E aqui vale lembrar o cuidado para manusear esse peixe, já que os dentes podem machucar o pescador.
Predadora, a cachorra costuma comer tuviras, lambaris, piraputangas, piaus e mussum. E pelos ambientes onde vive, na hora da pescaria, é bom apostar em iscas artificiais como plugs de meia-água, poppers e hélices, sempre eficazes para capturar essa espécie.
Na Fish TV, os pescadores de Destinos, Biopesca, Pasión por la Pesca e Pesca Dinâmica já capturaram as cachorras do Pantanal nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Piauçu
Peixe de escamas, com coloração cinza escura, o Piauçu é uma espécie extremamente esportiva, que garante excelentes brigas na pescaria, podendo alcançar 60 cm de comprimento total e pesar até 5 Kg.
A alimentação dele é bastante variada: come desde vegetais e insetos, larvas frutos, algas filamentosas até minhoca, milho e bolinhas de massa.
Por isso, é interessante preparar uma ceva com milho ou massa de farinha para reunir os peixes no local onde se pretende pescá-los. E foi isso o que a Taís Fasanella fez nas pescarias do Pesca em Ação no Pantanal sul-matogrossense em busca desse exemplar.
Por fim, não dá para ser afobado para capturar esse troféu! Para ter sucesso na pesca do piauçu, é necessário ter paciência, já que o peixe costuma pegar a isca com suavidade e acomodá-la na boca antes de correr.
Agora que você já conhece as características dos variados troféus do Pantanal do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, já pode ir se preparando para a sua pescaria nesse bioma tão rico em diversidade de espécies!
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