Quando se fala em pesca esportiva, um dos pilares da prática
é a preservação. Soltando os peixes pescados, há a chance das gerações futuras
darem continuidade ao esporte. Pensando justamente no futuro da pesca
esportiva, a Associação de Pesca Esportiva Santa Terezinha de Itaipu (P.E.S.T.I) fechou uma parceria com a Secretaria de Educação de Santa Terezinha de Itaipu (SMED) para levar o
pesque e solte até cinco escolas municipais da cidade, trabalhando com os
quintos anos e envolvendo a comunidade. Essa já é a quarta edição em que a
iniciativa acontece.
Com a temática baseada na “Pesca Internacional ao Tucunaré”, evento promovido pela PESTI, os alunos foram incentivados a escrever sobre o assunto depois de assistirem a alguns vídeos sobre a pesca esportiva. Feitas as redações, cada escola seleciona seu melhor texto, que recebem prêmios voltados ao esporte, como varas e camisas de pesca.
Repercussão nas escolas
A SMED acreditou na ideia da PESTI pensando que os professores poderiam desenvolver o assunto com os alunos e, ao final do projeto, eles pudessem aprender mais sobre a pesca esportiva, disseminando a ideia entre seus familiares.
Para Wânia Valério Wiest, professora da escola municipal
Nossa Senhora do Carmo, o concurso trouxe a possibilidade de mostrar às
crianças que o texto tem função social que vai além das paredes da escola e,
durante a pesquisa, todos se mostraram muito motivados. “Depois de tanta
pesquisa e dedicação em textos que foram escritos e reescritos, alguns
selecionados, as crianças ficaram felizes em ter colegas premiados, e vibraram
quando viram o troféu, camiseta e equipamento de pesca dos colegas, quiseram ver
de perto, combinar uma pesca e perceberam que vale a pena conhecer e pesquisar
sobre um assunto antes desconhecido. Novas ideias foram despertadas, e, com
isso, acredito que a feliz proposta da Equipe PESTI foi alcançada: a de
disseminar a pesca esportiva entre as crianças a fim de garantir sua
existência, através das gerações”, comenta.
Para o representante da PESTI, Rafael Warken, tem sido
gratificante a resposta recebida da comunidade. “Quando encontro algumas
crianças, é natural virem conversar sobre a pesca esportiva, pela curiosidade que
o assunto despertou neles. Os pais comentam que, quando os filhos chegaram em
casa após as redações e estudos, falavam muito sobre o tucunaré e o pesque e
solte, o que pra nós é gratificante, pois eles são o futuro do nosso esporte”,
afirma.
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