O Campeonato Brasileiro em Pesqueiros (CBP) é referência nacional quando o assunto é essa modalidade de pesca. Desde que foi criada pela Fish TV em 2018, a competição deu início a uma outra forma de olhar para o mercado pesqueiro, principalmente entre quem empreende na área.
A preocupação em investir no próprio negócio começou pelos donos dos pesqueiros que sediam as etapas regionais do Campeonato. A construção de arenas - lagos específicos para a pesca esportiva -, o correto tratamento químico e biológico da água onde os peixes são criados, além da compra de aeradores e rações especiais para que os animais tenham desempenho de competição, são alguns reflexos dos investimentos que começaram a ser feitos.
Parque Maeda, em São Paulo, sede do Campeonado Paulista em Pesqueiros. Foto: Divulgação/Fish TV
Mas não parou por aí. O desejo de aperfeiçoar o espaço também chegou a outros pesqueiros do Brasil. “Esse trabalho que estamos fazendo no CBP tem despertado o interesse de muitos proprietários de pesqueiros que ainda não estão inseridos na competição, mas que querem fazer uso da mesma ração, dos mesmos aditivos e do mesmo pacote tecnológico para melhorar e garantir a saúde dos peixes”, indica o zootecnista Fábio Mori, que circula pelo país acompanhando toda a adaptação dos pesqueiros-sede do CBP.
Para o gerente do pesqueiro Sítio 3 Lagoas, Rodrigo Fentzlaff, que vai sediar o Campeonato Catarinense em Pesqueiros em Joinville/SC, o cenário da região mudou para melhor diante da expectativa do CBP. “Eu tenho percebido, depois que o nosso pesqueiro fechou a parceria para o Campeonato, que todos os pesqueiros aqui da cidade e da região começaram a fazer um trabalho diferenciado, botar mais peixes”, avalia.
O Zootecnista Fabio Mori, responsável por acompanhar as adaptações dos pesqueiros-sede, analisa água no Pesque Pague Sítio 3 Lagoas/SC. Foto: Divulgação/Fish TV
O gerente ainda aponta o investimento na água como um ponto crucial. “É o principal item do pesqueiro. Se não tiver uma água de qualidade, você não tem peixes de qualidade”, explica. Por isso, apostar no tratamento da água é prioridade. “O aerador vem para completar esse trabalho, porque uma água bem oxigenada resulta no peixe saudável, ativo, um peixe atleta”, ressalta.
Nesse sentido, o Campeonato Brasileiro em Pesqueiros (CBP) deixa um legado sem precedentes, tanto no mercado da pesca esportiva no Brasil, como fora desse nicho. E se, por um lado, o CBP tem difundido a cultura do pesque e solte, também tem exercido um papel fundamental no negócio pesqueiro, estimulando investimentos dos proprietários nos seus negócios e colaborando para a consolidação desses empreendimentos no cenário nacional.
CBP na mídia: além do público participante, milhões de pessoas podem acompanhar o evento pela TV ou internet
A cobertura da competição é feita por todas as mídias da Fish TV, com distribuição do conteúdo tanto na televisão, como no site e nas redes sociais. Isso significa que, além do público participante, há milhões de pessoas que podem acompanhar o evento de suas casas.
Na primeira edição do Campeonato, mais de 360 mil pessoas assistiram à transmissão ao vivo da final na TV, segundo dados do Ibope de 2018. Na internet, foram 7 milhões de espectadores. Frente o sucesso da transmissão e da aceitação do público, neste ano, todas as etapas classificatórias vão contar com cobertura ao vivo da Fish TV, que alcança, por mês, 11 milhões de espectadores em 100% das operadoras de televisão por assinatura.
Já na segunda edição, o Campeonato Brasileiro em Pesqueiros se expandiu, passando da realização em quatro estados para seis. Agora, além de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e São Paulo, os estados de Santa Catarina e Paraná também estão no mapa das provas. E o objetivo é que continue crescendo.
Maior evento da pesca em pesqueiros do Brasil, o CBP é autoridade no assunto. Alcançando diferentes mercados e públicos, a competição pode abranger o seu segmento.
para comentar