Pescar e soltar foi
o que inspirou a fundação da Fish TV há sete anos. É o que orienta nossas
práticas, desde a produção dos programas até a criação de novos negócios. Esse
poderia ser o argumento definitivo para sustentar como a medida do governo
sul-mato-grossense, de estabelecer por decreto cota zero nas operações de pesca
do Estado, fomenta
uma cultura capaz de desenvolver a economia em diversas frentes e ao mesmo
tempo preservar o meio ambiente.
Não compactuamos
com a flexibilização do decreto por meio da concessão de direitos para grupos
específicos com fins extrativistas. Entendemos que a diversidade da economia se
dá pela ampliação e especialização dos serviços de turismo e comercialização de
acessórios e equipamentos. Por meio da legislação, corroboramos a
regulamentação da pesca como modalidade esportiva e a fiscalização preventiva
de órgãos competentes quanto a práticas predatórias.
Garantir o futuro
dos ecossistemas implica migrar para um novo paradigma de sustentabilidade, em
que a economia fomenta a preservação dos rios e dos exemplares que habitam seus
leitos. Não o contrário. Incentivar a economia é perpetuar a prática do pesque
e solte, proporcionando a mais pescadores conquistarem seus troféus de modo que
seja possível ampliar o número de praticantes pela diversidade de espécies e a
oferta de serviços especializados.
Por fim, lembramos
que o Brasil é reconhecido por possuir os ecossistemas que abrigam a maior
diversidade de espécies do planeta. Com o passo dado pelo governo
sul-mato-grossense, o país se posiciona ao lado de Estados Unidos, Chile,
Argentina, Japão, Bahamas e tantas outras nações que adotaram a cota zero.
O pesque e solte
precede qualquer lei. Nossa intenção vem antes das regras. Na Fish TV,
chamamos isso de disciplina com propósito. Queremos ser lembrados como quem
promoveu uma transformação positiva para o desenvolvimento de um futuro sustentável.
Jamais pela passividade diante dos fatos.
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