Que a Bacia Amazônica é imensa, você já deve saber. Ela se estende por 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio são cobertos pela maior floresta tropical do planeta.
A região inclui territórios de nove nações: Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, mas a maior parte fica no Brasil, que conta com 60% da área total. No nosso país, esse território chega aos estados do Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará e Roraima.
Os rios que cortam a floresta amazônica formam a bacia do Rio Amazonas, o mais longo do mundo. E falando em águas, você sabia que na Amazônia existem mais de 3 mil espécies de peixes? São quinze vezes mais que em todos os rios da Europa juntos!
Pois é, por isso as pescarias amazônicas sempre reservam muitas emoções para quem decide se aventurar por lá. E a gente separou três pescarias imperdíveis que você precisa fazer quando for para a Amazônia. Confere aí!
1. Pacus do Rio Teles Pires
Para capturar pacus na natureza, o pescador precisa estar atento ao ambiente, já que é uma pescaria de muita observação. E no Rio Teles Pires, na fronteira do Mato Grosso com o Pará, o apresentador do Biopesca, Lawrence Ikeda, mostra toda a singularidade dessa expedição na Amazônia.
A experiência acontece no episódio de estreia da sétima temporada do programa, quando o apresentador vai atrás dos “borrachões” da região com o apoio da pousada Teles Pires Lodge.
A pescaria ocorre no inverno amazônico, um período de chuvas intensas, e começa com a coleta dos frutos nas árvores. No caso da pescaria de Lawrence, foram os araçás da floresta, mas as frutinhas que vão ser usadas como isca variam de acordo com a época.
Isso porque o pacu é um peixe herbívoro, ou seja, só se alimenta de frutas, flores e sementes, embora também coma algumas algas em determinadas épocas do ano.
Depois da coleta, a aventura segue com arremessos das frutas abaixo das copas das árvores! E aí, Lawrence dá uma dica preciosa: onde tem árvore com fruto maduro, dá para arremessar sem medo, porque a probabilidade de ter peixe embaixo é muito alta.
Lembra que a gente disse que essa é uma pescaria de observação? Pois é, na natureza, o peixe espera as árvores “entregarem” o alimento para eles, por isso esperam abaixo delas. E um pescador atento compreende esses sinais para capturar seus troféus.
E que troféus! Os pacus borracha do Rio Teles Pires são “fortes e saltadores”, como o próprio Lawrence define. Por isso, se a ideia for uma pescaria amazônica, ir em busca desses borrachões é uma excelente pedida!
2. Tucunarés do Rio Anauá
Ir à Amazônia e não se lançar atrás dos embaixadores da pesca esportiva é quase uma heresia! E aqui vai uma dica de pescaria de tucunarés que vale muito a pena, cheia de ação, aventura e brigas acirradas - tudo o que pescador mais procura.
O destino é Roraima, e quem fez essa expedição foi o Léo Barabás, no segundo episódio de Pesca em Ação. O apresentador navegou pelo Rio Branco e seus afluentes, pelo Rio Água Boa e pelo Rio Anauá atrás de tucunarés.
Aqui vale lembrar a importância do guia em uma expedição como essa. O guia Eder, da operação de pesca Dona Socorro, colocou o Léo na “cara do gol” o tempo todo, identificando sempre os melhores pontos de pesca.
A aventura teve até uma árvore caída na entrada do lago, que o guia precisou cortar com uma serra para que o barco pudesse passar e a pescaria começar! É, a emoção vai para além da ponta da linha!
Então, anota aí: quer uma pescaria com realmente muita ação e variedade de tucunarés? Essa em Roraima é imperdível.
3. Tucunarés do Rio Camaiú
Pescar tucunarés na Amazônia é mesmo uma experiência única, por isso vale a pena explorar outras regiões em busca desse peixe tão esportivo.
As pescarias no estado do Amazonas sempre rendem muitos troféus dessa espécie, e Eduardo Monteiro explorou a região no sétimo episódio da terceira temporada do Pura Pesca. O apresentador navegou pelo Rio Camaiú, que fica em uma região preservada e cercada de verde em torno do município de Borba.
Grandes tucunarés vivem lá, e o pescador chegou a capturar casais mais de uma vez. Isso porque era um período de cheia do Rio, o que em geral dificulta as pescarias, mas, por outro lado, é a época em que os peixes aproveitam para desovar, então os exemplares nadam mais em pares.
E a dica é estar preparado para essas pescarias duplas levando dois conjuntos de pesca! No episódio, Eduardo Monteiro mostra como fazer para não deixar nenhum troféu para trás.
Neste dia da Amazônia, a gente trouxe recomendações de pescarias que são incrivelmente esportivas, mas diante da vastidão do território amazônico e das milhares de possibilidades de pesca, o importante mesmo é ter criatividade e se preparar para a expedição que mais combina com o seu estilo!
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