A piscicultura brasileira registrou números positivos em
2020, ainda que tenha sido um ano atípico, mas Mato Grosso do Sul é um exemplo
dos bons resultados. Entre janeiro e outubro deste ano, o estado exportou mais
de 942 mil quilos de pescado, o que significa um aumento de 35% em relação ao
mesmo período de 2019. O levantamento foi divulgado pelo Departamento Técnico
da Federação da Agricultura e Pecuária Mato Grosso do Sul (Famasul).
Como comparativo, em 2019 foram exportados 700 mil quilos de
peixes, gerando um aumento 11,5% na arrecadação, que passou de US$ 4,3 milhões
no ano anterior para UD$ 4,8 milhões em 2020. Os dados disponibilizados apontam
amplo crescimento anual, pois, conforme o IBGE, em todo o estado foi registado
um aumento de 30% na produção de peixes em 2019, se comparado com 2018.
Observando este crescimento anual na aquicultura, Francisco
Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), entende que há muitas mãos trabalhando para o sucesso do setor, seja na
iniciativa privada, seja nas governanças. “O Governo do Estado cumpriu o seu
papel com políticas de estímulo à industrialização. A política tributária no
Brasil tem uma série de legislações que podem ajudar ou atrapalhar o crescimento,
e o estado fez por onde para auxiliar e atraiu as indústrias”, comenta.
No ranking dos peixes
produzidos no Mato Grosso do Sul quem lidera é a tilápia, com 17 mil toneladas,
sendo a espécie mais exportada pelo estado. Em seguida estão pacu e patinga,
que ocupam a mesma posição com 650 toneladas, seguidos pelo pintado na terceira
posição com 214 toneladas produzidas.
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